segunda-feira, 28 de maio de 2012


  Livro: Profissão jovem livro reúne oito histórias com personagens em seus primeiros empregos ou refletindo sobre futuras carreiras. São registros intensos ou pitorescos, de empregos eventuais ou revelando habilidades herdadas da família. Situações que poderiam ser vivenciadas por qualquer jovem. Além das histórias, o livro também traz entrevistas com jovens de carne e osso, que já enfrentam o mercado de trabalho, de maneira formal ou ocasional. O que pensam eles? Gostam do que fazem? Acreditam que suas tarefas os ajudarão na futura escolha profissional? 


   Autor: Formou-se em Língua Portuguesa e Literatura pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em 1982. Em 1977 iniciou a carreira de professora de literatura em vários colégios de São Paulo. Desde adolescente escreve textos de ficção, publicando-os em suplementos literários e revistas destinadas ao público juvenil e adulto. Colaborou com revistas alternativas e para o jornal Leia. Manteve por dois anos (1987 e 1988) a seção Histórias da Turma na revista Capricho.
Seu livro de estréia para o público juvenil foi Crescer é perigoso, em 1996. É autora também de romances e contos destinados ao público adulto, como Casos de sedução (contos eróticos, 1987) e Demônio do computador (1997).   
Nota:8

domingo, 13 de maio de 2012


  Livro: Literatura Brasileira em quadrinhos Memórias de um Sargento de Milícias 
   Por ser originariamente um folhetim, publicado semanalmente, o enredo necessitava prender a atenção do leitor, com capítulos curtos e até certo ponto independentes, em geral contendo um episódio completo. A trama, por isso, é complexa, formada de histórias que se sucedem e nem sempre se relacionam por causa e efeito.
  “Filho de uma pisadela e de um beliscão” (referência à maneira como seus pais flertaram, ao se conhecer no navio que os conduz de Portugal ao Brasil), o pequeno Leonardo é uma criança intratável, que parece prever as dificuldades que irá enfrentar. E não são poucas: abandonado pela mãe, que foge para Portugal com um capitão de navio, é igualmente abandonado pelo pai, mas encontra no padrinho seu protetor. Esse é dono de uma barbearia e tem guardada boa soma em dinheiro.
  A origem pouco digna desse capital – o barbeiro desviou a herança que um capitão moribundo deixara à sobrinha – só será revelada posteriormente. A fórmula “arranjei-me” sintetiza, no romance, a explicação dada pelo barbeiro para a posse do dinheiro. O autor acaba por dizer que muitos “arranjei-me”, equivalentes ao atual “jeitinho brasileiro”, se explicam assim, e estende essa representação de sua história a toda a sociedade da época.  As aventuras e desventuras de Leonardo, que o autor faz desfilar diante dos leitores com dinamismo, conduzem o protagonista a apuros dos quais ele sempre se salva, graças a seus protetores. Leonardo é um personagem fixo no romance, suas características básicas não mudam. 
  Autor:Filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina Maria de Almeida. Seu pai morreu quando Manuel Antônio tinha dez anos de idade. Concluiu a Faculdade de Medicina em1855, mas nunca exerceu a profissão. Dificuldades financeiras o levaram ao jornalismo e às letras.
  Foi redator do jornal Correio Mercantil, para o qual escrevia um suplemento, A Pacotilha. Neste suplemento publicou nas paginas dos folhetins sua única obra em prosa de fôlego, a novela Memórias de um Sargento de Milícias, de 1852 a 1853, em capítulos.
  Pertenceu à primeira sociedade carnavalesca do Rio de Janeiro, o Congresso das Sumidades Carnavalescas, fundado em 1855.
  Foi professor do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
  Em 1858, foi nomeado diretor da Tipografia Nacional. Lá, conheceu o jovem aprendiz de tipógrafo Machado de Assis.
 Procurou iniciar a carreira na política. Quando ia fazer as primeiras consultas entre os eleitores, morreu no naufrágio do navio Hermes, em 1861, na costa fluminense.


  Trecho que gostei: "Leonardo, com o ferrado sapatão, assentou-lhe uma valente pisadela no pé direito. A Maria deu-lhe um tremendo beliscão!"
Nota:9

quarta-feira, 9 de maio de 2012

  Resumo do livro: Literatura Brasileira em quadrinhos

Brás, Bexiga e Barra Funda   Quer saber como as coisas são em Sumpaulo? Aquela coisa meio Mooca, meio imbróglio, meio cáspita, meio porca miséria, meio me tá intendêindo? A essência está em Brás, Bexiga e Barra Funda, de António de Alcântara Machado . As histórias foram publicadas em 1927, mas é interessante perceber que o tempo passa, as pessoas vão se desenvolvendo, estudando, melhorando de vida e as panela continua as mesma, principalmente em alguns bairros da cidade   
Autor: Antônio de Alcântara Machado, de família ilustre, de advogados e escritores, formou-se em direito no ano de 1924, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde o pai José de Alcântara Machado, também escritor, era professor. Porém, Alcântara nunca exerceria a profissão de jurista, preferindo aos dezenove anos iniciar a carreira de jornalista, na qual chegou mesmo a ocupar o cargo de redator-chefe do Jornal do Comércio.Começou na literatura primeiramente ao escrever críticas de peças de teatro para o jornal. No ano de 1925, viajou à Europa, onde já estivera quando criança, e de onde se inspirou para escrever crônicas e reportagens que viriam a dar origem ao seu primeiro livro,Pathé-Baby (primeiramente publicado em 1926), o qual recebeu um prefácio de Oswald de Andrade, este que estreitava os laços de amizade com Alcântara.  Nota:7